sexta-feira, 4 de setembro de 2009

COOPERATIVAS DE CRÉDITO - Força Econômica e Responsabilidade Social

Por Robson Ribeiro

“Sem educação financeira as pessoas não podem transformar informação em conhecimento útil.”
Kiyosaki (1)

As cooperativas de crédito são uma realidade em todo o mundo. No Brasil, o cooperativismo de crédito experimenta um forte crescimento, bem como um forte avanço estrutural, fato fundamental na ampliação de sua atuação no mercado financeiro nacional.

Diante de um cenário econômico mundial, onde o crédito tem se tornado cada vez mais escasso, uma nova percepção sobre a importância do cooperativismo de crédito e os seus benefícios para o país tem se destacado.

As cooperativas de crédito são, sem dúvida alguma, uma força econômico-financeira com impacto social de grande relevância para a sociedade, pois, além de poderem oferecer tarifas mais acessíveis e taxas diferenciadas aos seus associados, proporcionam, também, uma forma de desenvolver o hábito da poupança.

De maneira geral, as cooperativas de crédito democratizam o acesso ao crédito, beneficiando a população de menor poder aquisitivo e proporcionando aos seus associados um ambiente melhor do que o oferecido no mercado convencional de crédito.

Outro aspecto importante das cooperativas é o desenvolvimento de programas de educação financeira, conforme Robert T. Kiyosaki (2) argumenta, a falta de educação financeira no sistema educacional é cruel e perniciosa, deixando os indivíduos sem conhecimentos essenciais à sua sobrevivência.

Informação + Educação = Conhecimento

As Cooperativas de Crédito tem por objeto social o desenvolvimento de programas de poupança, programas de uso adequado do crédito, prestação de serviços, além de proporcionar assistência financeira e a formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo.

O próprio conceito organizacional defendido por Idalberto Chiavenato (3) liga as organizações às cooperativas no sentido que em ambas, as pessoas trabalham juntas para atingir propósitos que isoladamente jamais poderiam fazê-lo. Segundo o autor, “No fundo as organizações são um sistema cooperativo racional. As pessoas se dispõem a cooperar entre si de maneira racional e intencional para alcançar objetivos e proporcionar resultados que individualmente não teriam nenhuma condição de realizar.” (4)

O cooperativismo conquistou um espaço próprio, definido por uma nova forma de pensar o homem, o trabalho e o desenvolvimento social. Por sua forma igualitária e social o cooperativismo é aceito por praticamente todos os governos e reconhecido como fórmula democrática para a solução de problemas sócio-econômicos.
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(1) Id. Pai Rico . Desenvolva Sua Inteligência Financeira. Rio de Janeiro: Campus, 2008. p VII
(2) KIYOSAKI, Robert T. Pai Rico. Desenvolva Sua Inteligência Financeira. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
(3) CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: A Dinâmica do Sucesso das Organizações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
(4) Id. Comportamento Organizacional: A Dinâmica do Sucesso das Organizações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. p 24.

Robson Ribeiro - Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Anhembi Morumbi.
http://www.administradores.com.br/robsonrd

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